
Atuação / Doenças Traumáticas
Conheça abaixo as principais doenças traumáticas que acometem o quadril e a pelve.
Fraturas transtrocantéricas

As fraturas transtrocantéricas ou pertrocantéricas são fraturas que acontecem ao nível da região intertrocantérica do fêmur. Estas fraturas são mais comuns em idosos, provocadas por quedas da própria altura, que atingem diretamente a face lateral do quadril, levando a fratura em um osso osteoporótico. Porém também podem ocorrer em pacientes jovens, no caso de traumas de alta energia (acidentes de moto, quedas de grandes alturas), ou no caso de fraturas patológicas (quando há um tumor no local que enfraquece o osso). Toda fratura é uma urgência ortopédica e deve ser tratada o mais brevemente possível para evitar as sequelas e complicações. O tratamento é cirúrgico e visa reabilitar o idoso de forma rápida, para evitar as complicações que acontecem quando o idoso fica por longo período acamado (pneumonia, escaras de decúbito, delirium, tromboembolia etc). A depender do resultado da cirurgia é possível colocar o idoso para andar um dia após a cirurgia, com auxílio de andador e sempre na presença de auxiliares. A cirurgia estará contraindicada nos casos em que o paciente apresenta comorbidades graves que podem levar ao óbito durante a cirurgia.
Nestes casos o tratamento conservador é realizado com repouso e analgesia, mas infelizmente a chance de complicações e óbito são altas. É importante procurar um especialista em cirurgia do quadril para o tratamento destas fraturas, pois o resultado da primeira cirurgia é o mais importante para definir o prognóstico do paciente.

Fraturas subtrocantéricas
As fraturas subtrocantéricas acontecem na região que fica logo abaixo da linha intertrocantérica e também são fraturas que acontecem em idosos após quedas da própria altura, ou em jovens após traumas de alta energia. Esta fratura tem algumas particularidades que tornam a cirurgia mais desafiadora , portanto, é ideal que seja realizada por cirurgiões experientes, para evitar possíveis complicações pós-cirúrgicas. O tratamento é sempre cirúrgico e o principal implante usado nestes casos é a haste cefalomedular longa. O objetivo do tratamento é reabilitar o paciente de forma rápida, para evitar possíveis complicações que acontecem quando o idoso fica acamado por longos períodos (pneumonia,
escaras de decúbito, delirium, tromboembolia etc). A depender do resultado pós-cirúrgico (estabilidade da fratura após a cirurgia) é possível colocar o paciente para caminhar no dia seguinte ao da cirurgia, sempre com suporte de andador (órtese) e na presença de auxiliares.

Fraturas do colo do fêmur

Fraturas do Acetábulo
